Liderança na geração Y
Jovens necessitam ser altamente estimulados e desafiados
Para falar sobre a geração Y, nascidos nos anos 80 e 90 e contemporâneos da revolução digital, é preciso não só pesquisar, mas entendê-la. Os jovens dessa geração são inquietos e querem crescer rápido na carreira. São especialistas em lidar com tecnologia, usam mídias sociais com facilidade, sabem trabalhar em rede e estão sempre conectados. Preocupam-se com o mercado de trabalho altamente competitivo e buscam, cada vez mais, melhorar a formação, com cursos e especializações para novas atribuições. Essa geração está acostumada a relacionar vida profissional e pessoal, criando relações de reais parcerias dentro das empresas.
Como jovem, empreendedor e líder de uma empresa de tecnologia, na qual a média de idade dos funcionários é de 28 anos, me identifico em muitos dos pontos acima. Como gestor Y, vejo que a maior necessidade das empresas é que haja maior estímulo à criatividade e conceder uma liberdade de trabalho, com metas claras e objetivas, combinadas com o próprio funcionário de acordo com a atuação e setor atendido.
Estes jovens necessitam ser altamente estimulados e desafiados, por isso, a gestão deve ser diferente. Os modelos convencionais não servem como exemplos, é preciso inovar e quebrar os paradigmas existentes de patrão e funcionário. A geração Y busca transparência nas empresas, como uma quebra de barreiras e hierarquização. Sabendo disso, as companhias devem gerir com foco na boa comunicação interna.
Os colaboradores da nova geração querem ser tratados individualmente, porém iguais: cada um possui determinada responsabilidade e autonomia, mas todos são respeitados e motivados igualmente, independente de idade, cargo e área de atuação.
No cargo de presidente, já há quatro anos nesta função, busquei preparo com coaching, além de manter uma boa disciplina e conhecimentos práticos e teóricos em administração e gestão de pessoas, para lidar e liderar as ansiedades e o espírito de pessoas da minha idade. Na teoria busquei a sabedoria e na prática aprendi que o líder deve ser acessível e capaz de conversar com todos, do copeiro ao diretor financeiro, com o mesmo empenho e respeito. Todos têm uma lição para nos passar e o líder deve sempre estar apto a ouvir.
No dia a dia na empresa, vejo que os mais jovens possuem uma vontade e certa necessidade de compartilhar constantemente ações, de mostrar o andamento ou o resultado de trabalhos específicos, de elaborar sugestões e pontuar as ideias em equipe, sempre com a participação dos demais participantes e gerentes de cada área.
Esta “informalidade” e a facilidade de trabalhar em equipe são naturais. Os líderes devem prestar atenção nesta geração que chegou de maneira rápida e com grande desempenho, principalmente por apresentarem dedicação e serem pessoas com maior flexibilidade, mobilidade e adaptação.
Para obter o melhor desempenho de uma equipe com este perfil é preciso estimular e criar programas que sejam mais motivadores que benefícios padrões. Uma boa estratégia está no desenvolvimento de programas internos, sejam de saúde, lazer, profissionalização ou bem-estar. A equipe sente segurança e conforto quando um algo a mais específico é concedido: a liberdade. Em troca estão as metas definidas com os próprios colaboradores. Por isso, é preciso saber ouvir, inclusive quando se trata de questões estruturais.
É importante haver, por parte dos líderes, espaço dentro da empresa para a discussão de ideias e oportunidades de mudança de área ou departamento de atuação, conforme o desempenho e o interesse de cada funcionário.
O líder deve saber tratar a equipe como um grupo e, ao mesmo tempo, analisar cada profissional de forma individual. Normalmente, avaliações corriqueiras costumam render colaboradores com características diferenciadas e com perfil para serem futuros sucessores. Sabendo-se os pontos fortes e fracos de cada um, é possível dar continuidade ao progresso do funcionário, estimulando-o com programas de ensino e, em certos casos, mentoring ou coaching, como é realizado com os trainees de grandes companhias.
A maior valorização profissional proporciona às pessoas um sentimento de exclusividade e satisfação com a instituição que trabalha. Essa é uma busca constante da geração Y, que acredita também que é possível existir uma relação de amizade entre os colaboradores, que vestem a camisa da empresa, acreditando que as metas e todos os desafios podem ser superados. Essa é uma tendência e uma mudança de cultura que a geração Y trouxe para a gestão das companhias, tanto das mais tradicionais quanto das mais novas, que já surgem com o novo DNA.
Links Úteis
- Receita Federal
- Caixa Econômica Federal
- Simples Nacional
- Conselho Federal de Contabilidade
- Correios
- IOB
- ECONET Editora
- Banco do Brasil
- Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina
- Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná
- Prefeitura de São Lourenço do Oeste
- Ibama MMA
- IAP - Instituto Ambiental do Paraná
- Prefeitura Municipal de Pato Branco
- Prefeitura Municipal de Araucaria
Indicadores diários
Compra | Venda | |
---|---|---|
Dólar Americano/Real Brasileiro | 5.973 | 5.9737 |
Euro/Real Brasileiro | 6.3091 | 6.3251 |
Atualizado em: 29/11/2024 20:59 |
Indicadores de inflação
08/2024 | 09/2024 | 10/2024 | |
---|---|---|---|
IGP-DI | 0,12% | 1,03% | 1,54% |
IGP-M | 0,29% | 0,62% | 1,52% |
INCC-DI | 0,70% | 0,58% | 0,68% |
INPC (IBGE) | -0,14% | 0,48% | 0,61% |
IPC (FIPE) | 0,18% | 0,18% | 0,80% |
IPC (FGV) | -0,16% | 0,63% | 0,30% |
IPCA (IBGE) | -0,02% | 0,44% | 0,56% |
IPCA-E (IBGE) | 0,19% | 0,13% | 0,54% |
IVAR (FGV) | 1,93% | 0,33% | -0,89% |