Dólar sobe 0,82% influenciado por maior aversão ao risco e fecha a R$ 1,589
Por aqui, o Banco Central continuou a comprar dólares no mercado à vista, realizando duas operações.
O dólar comercial fechou em alta de 0,82% nesta terça-feira (3), cotação final de R$ 1,589 na venda. A moeda norte-americana foi influenciada pela elevação do risco de ataques terroristas em retaliação a morte do terrorista Osama bin Laden, pela agenda econômica e pelas opiniões de Guido Mantega.
Por aqui, o Banco Central continuou a comprar dólares no mercado à vista, realizando duas operações. A primeira teve início às 12h09 (horário de Brasília) e término às 12h14, contando com uma taxa de corte aceita em R$ 1,5895. A segunda ocorreu das 16h02 às 16h07 e teve taxa aceita em R$ 1,5882.
Ainda no front interno, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a política monetária do Governo está "na medida certa", e que a inflação deverá respeitar as metas do governo. Isso influencia a cotação da divisa norte-americana pois, além de novos indicativos de aumento na taxa de juros, que aumentariam a atração da moeda nacional frente ao dólar, especulava-se que o governo estaria a aceitar um real mais apreciado para conter as pressões inflacionárias.
Agenda econômica e bin Laden
A morte do terrorista Osama bin Laden elevou os temores de novos ataques terroristas mundialmente, gerando um cenário de aversão ao risco para o investidor – o que tende a fazer que investimentos mais seguros, como moedas, sejam mais procurados.
Além disso, o volume de encomendas à indústria norte-americana subiu 3% em março, surpreendendo o mercado que esperava alta de apenas 1,8%.
A agenda também não foi forte internamente, tendo como principais destaques a inflação de abril medida pelo IPC-Fipe, em 0,70%, e a produção industrial, que avançou 0,5% em março.
Dólar fecha cotado a R$ 1,589, alta de 0,82%
O dólar comercial fechou cotado a R$ 1,5870 na compra e R$ 1,5890 na venda, forte alta de 0,82% em relação ao fechamento anterior.Com esta alta, o dólar acumula valorização de 1,02% em maio, frente à baixa de 3,56% registrada no mês passado. No ano a desvalorização acumulada da moeda norte-americana já chega a 4,63%.
Dólar futuro na BM&F também em alta
Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em junho, segue o dia cotado a R$ 1,592, forte alta de 0,86% em relação ao fechamento de R$ 1,579 da última segunda-feira. O contrato com vencimento em julho, por sua vez, opera em forte alta de 0,88%, atingindo R$ 1,599 frente à R$ 1,585 do fechamento de segunda-feira.
O dólar pronto, que é a referência para a moeda norte-americana na BM&F Bovespa, registrava R$ 1,5910000.
FRA de cupom cambial
Por fim, o FRA de cupom cambial, Forward Rate Agreement, referência para o juro em dólar no Brasil, fechou a 5,46 para julho de 2011, 0,78 ponto percentual abai ao que foi registrado na sessão anterior.
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Atualizado em: 15/11/2024 12:56 |
Indicadores de inflação
08/2024 | 09/2024 | 10/2024 | |
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IGP-DI | 0,12% | 1,03% | 1,54% |
IGP-M | 0,29% | 0,62% | 1,52% |
INCC-DI | 0,70% | 0,58% | 0,68% |
INPC (IBGE) | -0,14% | 0,48% | 0,61% |
IPC (FIPE) | 0,18% | 0,18% | 0,80% |
IPC (FGV) | -0,16% | 0,63% | 0,30% |
IPCA (IBGE) | -0,02% | 0,44% | 0,56% |
IPCA-E (IBGE) | 0,19% | 0,13% | 0,54% |
IVAR (FGV) | 1,93% | 0,33% | -0,89% |